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Divulgado nesta semana pela ONU Mulheres, o relatório mundial “Progresso das Mulheres no Universo 2015-2016: Transformas as economias pra fazer direitos” destaca o Brasil na formação de serviço decente pra mulheres. O “Progresso das Mulheres no Universo 2015-2016: Transformar as economias pra fazer direitos” alia direitos humanos com políticas econômicas e elenca elementos-chave pra uma agenda política inovadora que transforme as economias e permita o alcance dos direitos das mulheres.

A história de uma pernambucana e do projeto Chapéu de Palha Mulher chamam atenção no relatório. Maria José Pereira cresceu rodeada por ferramentas pela pequena cidade de Escada, no Pernambuco. “Todos lá em moradia trabalham com construção. Meu pai e irmãos são pedreiros”, explica Maria. Que continua: “Eu queria trabalhar com eles, entretanto eles disseram que eu não poderia porque era mulher”. navegar neste web-site graças a uma iniciativa revolucionária do governo, Maria pode provar que tua família estava errada.

Ela não é somente uma pedreira licenciada, assim como também é encanadora e eletricista. O programa de inclusão social Chapéu de Palha Mulher promove treinamentos para mulheres que vivem na localidade rural de comunidades do nordeste do Estado do Pernambuco. Lançado em eu estava lendo este , o programa foi montado pela Secretaria de Políticas para Mulheres, para propiciar uma escolha econômica, no decorrer da entressafra, para as cortadoras de cana de açúcar. “A maioria destas mulheres não resolveram trabalhar nas plantações, todavia costumavam deslocar-se próximo de seus maridos e pais”, explica Cristina Buarque, que liderou a Secretaria até 2014. “Esta cultura machista infantiliza a mulher. encontrar mais /p>

Nós desejamos que elas saibam que há opções”. Cristina explica que as mulheres que trabalham nos campos não tiveram treinamento ou compensações como os homens. Elas frequentemente são vítimas de distinção verbal e física, além da ferocidade doméstica. Para Maria, que trabalhou cortando cana por 5 anos, o dia de trabalho era desgastante. Documento Completo Era muito dificultoso. Eu passava 12 horas perante um sol escaldante, cortando cana com as mãos cheias de bolhas”, ela relembra. “Depois disso, chegava em residência e tinha que limpar e cozinhar pra meu marido e filhos”. O Chapéu de Palha Mulher garante às mulheres um curso obrigatório de três meses em políticas públicas, e uma pequena bolsa mensal e creche, para animar a participação feminina.

O curso, ministrado por mulheres, ensina direitos e cidadania, abordando focos como a história da escravidão; a briga por igualdade das mulheres, negros e indígenas; estereótipos de gênero, compromissos de direitos humanos do governo nos termos da Constituição. Posteriormente, as alunas resolvem um curso de criação profissional, algumas vezes optando por montar habilidades tradicionalmente voltada pro sexo masculino. “O curso é um clique neste de Palha Mulher”, explica Cristina. “Nós precisávamos que estas mulheres entendessem como o governo lugar tem êxito, e como seus direitos como indivíduos estão acessíveis para preparar melhores profissionais e melhores cidadãos”.

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Cristina foi fundamental na concepção do programa Chapéu de Palha Mulher. Ela foi escolhida a dedo em 2007, pelo assim governador Eduardo Campos, morto em 2014, para comandar a Secretaria de Políticas para as Mulheres. “Eu não era política, sou pesquisadora acadêmica”, comenta Cristina. “Quando fui abordada pra fazer esse trabalho, eu sabia que era uma chance pra carregar o trabalho do qual sou apaixonada, pra uma escala maior”. No momento em que se uniu ao governo de Pernambuco, Cristina era a única mulher das 24 secretarias. Pelo Chapéu de Palha Mulher ela integrou o trabalho de diferentes departamentos e mais de 40 instituições de mulheres, ajudando a fortalecer o relacionamento entre o governo e a comunidade civil.

“Nós podemos que as mulheres aprendam como cuidar melhor de seus corpos, sendo assim envolvemos a Secretaria de Saúde. Nós queremos que elas aprendam a ler e a publicar, por isso chamamos a Secretaria da Educação”, conta Cristina. E também assimilar algumas habilidades, o programa uniu as mulheres. Várias, como Angela, que não quis dar o sobrenome, encontrou noções de comunidade na sala de aula.

“Meu marido me batia constantemente”, disse Angela, que escapou de um casamento abusivo. “Eu nunca tive a quem recorrer. clique em próxima página de internet mencionar com estas mulheres”, desabafou. Por volta de 100 mil mulheres participaram do programa desde 2007, que já se expandiu pra oitenta e nove municípios pernambucanos, para adicionar mulheres que trabalham nas plantações de frutas e pesca artesanal. Há assim como planos pra abrir uma escola na cidade de Pesqueira, onde cursos serão oferecidos durante todo o ano. investigar este site pediu demissão da Secretaria em agosto de 2014, logo depois do imprevisto de avião que matou o logo candidato à presidência da República Eduardo Campos.

“Tenho orgulho do trabalho que fiz pela secretaria, mas imediatamente é hora de escoltar em frente”, diz Cristina. Ela tem expectativa de que o trabalho prossiga mesmo ante o comando do novo governador Paulo Câmara, e a nova secretaria, Silvia Cordeiro. De volta à sonolenta Escada, Maria examina a válvula de água pouco tempo atrás instalada em teu chuveiro.

A casa dela virou um laboratório onde ela aplica as habilidades que entendeu no Chapéu de Palha Mulher. “Estávamos com problemas de eletricidade, em vista disso eu consertei”, comentou Maria. “Eu também mexi no encanamento. Meu próximo projeto será colocar azulejo pela cozinha e no banheiro”, conclui. Ela bem como começou a remodelar as casas da vizinhança, junto com uma amigo do Chapéu de Palha Mulher. “Eu gosto observar os consertos da minha moradia e outros trabalhos e saber que fui eu que arrumei”, diz Maria, durante o tempo que abre a torneira de tua cozinha e deixa a água correr. “Eu que consertei a torneira, e fiz isto com minhas próprias mãos”, conta orgulhosa.